quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Juizo



Leitura Bíblica:
Joel 3.1-16

Ali os julgarei por causa da minha herança (Jl 3.2).

Já tive muito medo do juízo de Deus. Ainda mais quando, após ter feito algo de errado, ouvia aquele tipo de alerta “Deus castiga quem faz isso”. Mais tarde li o livro de Apocalipse, e o medo era a única coisa que brotava daquelas letras sombrias de histórias estranhas e incompreensíveis. É o que dá quando somos ensinados que Deus é como aquele “velho do saco” que está por aí a vagar pelo mundo com uma vara nas mãos e um saco de pano nas costas, esperando para castigar os maus e, quem sabe, jogar um doce aos pés dos que fazem o bem. Caberia essa imagem punitiva e ameaçadora de Deus no texto que lemos hoje?

Parece que sim. Deus reunirá todos os povos para um julgamento (v 2). Vários crimes graves foram cometidos: roubaram e repartiram a terra de Deus entre si (vv 2-3), escravizaram crianças e promoveram a prostituição (v 3), roubaram os bens do povo de Deus (v 5), levaram o povo de Deus cativo (v 6). Diante de tanta atrocidade, Deus proclama guerra contra os malfeitores. Ele conclama os povos a se armarem, pois ele batalhará contra eles. A guerra está declarada, Deus decidirá em breve o futuro das nações.

Apesar da cena atemorizante, não há o que temer. O juízo anunciado aos que a vida toda se ocuparam sistematicamente em fazer o mal não se aplica àqueles que confiaram no poder de Deus para reconciliá-los com ele. Enquanto Deus conclama seus inimigos a transformar arados em espadas, os que são fiéis a Deus devem transformar suas espadas em arados (Mq 4.3). Apesar de não haver mais luz e esperança para a maldade, os que confiam no Senhor encontrarão nele refúgio e amparo.

Deus chama de meu povo os que lhe pertencem; a terra do seu povo chama de minha terra; as riquezas dessa terra, de minha riqueza. Os que creem em Deus e nele confiam são propriedade de Deus e por isso não precisam temer o juízo, antes devem confiar em Deus, que dará a justa sentença no final. - AS
 
O Senhor é a nossa fortaleza; nele não há o que temer.

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