quinta-feira, 11 de julho de 2019

Tiago -MSG

 Eu, Tiago, escravo de Deus e do Senhor Jesus, escrevo às doze tribos espalhadas que aguardam a vinda do Reino: Saudações!
 Amigos, quando lutas e aflições os atingirem em cheio, saibam que isso é um presente especial. Vocês verão como a fé será fortalecida e como terão forças para continuar até o fim. Por isso, não desistam facilmente. Essa perseverança os ajudará a amadurecer e a desenvolver plenamente o caráter de vocês.
Se vocês não souberem lidar com a situação por falta de sabedoria, orem ao Pai. É com muita alegria que ele os ajudará! Vocês serão atendidos, e não serão ignorados quando pedirem ajuda. Tenham toda coragem ao pedir e acreditem de verdade, sem pensar duas vezes. Os que duvidam quando oram são como as ondas do mar, levadas pelo vento. Não pensem que essa gente conseguirá receber alguma coisa do Senhor, pois nunca tomam uma atitude e sempre duvidam de tudo. Quando os que estão numa pior melhorarem de vida podem comemorar! E, quando os ricos de nariz empinado perderem tudo e tiverem de viver na pior, comemorem também! As riquezas têm vida curta como a flor do campo. Não dá para contar com ela. Vocês sabem que o Sol se levanta, esquenta e o seu calor intenso faz a flor murchar. Suas pétalas secam, e, antes que se de conta, sua bela aparência se foi. É isso que acontece com as “riquezas”: tudo é tão passageiro que, quando todos começam a admirá-las, num piscar de olhos já se foram.
 Aquele que encara lutas e aflições e as superam é um felizardo! É gente assim que ama a Deus e é fiel de verdade. Eles receberão como recompensa a vida plena.
 Ninguém que esteja passando por lutas pode ter a cara de pau de dizer: “É Deus que está me tentando”. Deus não tem nada a ver com isso, e ele nunca põe o mal no caminho de ninguém. Ceder à tentação é decisão nossa. Culpar Deus é malandragem! A tentação nasce dos impulsos incontroláveis dentro de nós. Se cedermos a esses impulsos, logo o pecado mostrará sua cara. E, quando o pecado toma conta da situação, o resultado é a morte. Portanto, queridos amigos, não se enganem. Tudo que recebemos, que é bom e perfeito, só pode vir diretamente do Pai das Luzes. Em Deus existe plena firmeza, nele não existe instabilidade. Foi ele que nos trouxe à vida, pela Palavra da verdade. Sua maior alegria somos nós, coroa de sua admirável criação.
 Amigos, nunca se esqueçam: aprendam a ouvir primeiro e a falar depois, e não deixem que a ira tome o controle. Quem se deixa dominar pela ira não faz a vontade de Deus. Então, livrem-se de todo comportamento imoral e de todo tipo de maldade. Sejam humildes e não inventem nada: submetam-se ao script de Deus, pois ele dirige o cenário. Ele o faz com sua Palavra, cujo final feliz é trazer salvação.
 Não se enganem, fingindo-se de ouvintes, quando, na verdade, deixam a Palavra entrar por um ouvido e sair pelo outro. Coerência é tudo! Quem apenas ouve e nada faz é como quem se olha no espelho, e, no minuto seguinte, já nem se lembra da própria aparência.  Mas quem dá a devida atenção à mensagem de Deus e a vive na prática — a verdadeira liberdade — e nela se firma, sem ser mero ouvinte — essa pessoa vai longe e será abençoada por Deus.
 Qualquer um que se considere “religioso” e fala demais está se enganando. Esse tipo de religião é mera conversa fiada. Religião de verdade, que agrada a Deus, o Pai, é esta: cuidem dos necessitados e desamparados que sofrem e não entrem no esquema de corrupção do mundo sem Deus.
Meus amigos, não deixem que a opinião dos outros interfira na maneira de viver a fé gloriosa no Senhor. Se um homem vestido com roupas de grife entra na igreja e vocês dizem: “Sente-se aqui, meu prezado; este é o melhor lugar”, mas, quando entra uma pessoa pobre, vestida com roupas velhas, vocês a ignoram e dizem: “É melhor sentar ali no fundo”, então vocês estão discriminando uma pessoa aceita por Deus e provando que são juizes que não merecem confiança.
Escutem! Vocês não sabem que Deus não é como nós? Ele escolhe gente desprezada pelo mundo para serem primeiros cidadãos do Reino, com plenos direitos e privilégios. O Reino foi prometido a todos que amam a Deus. Como podem menosprezar esses mesmos cidadãos? Não são os grandes e poderosos que exploram vocês nos tribunais? Não são eles que difamam nosso novo nome de batismo — “cristão”?  Vocês devem cumprir o Princípio Maior das Escrituras: “Ame o próximo como a você mesmo”. Mas, quando ficam bajulando pessoas ditas importantes, quebram esse princípio. Vocês não podem escolher o que querem cumprir na Lei de Deus e ignorar o restante. O mesmo Deus que disse: “Não adulterarás” também disse: “Não matarás”. Se alguém não adultera mas mata, acham que uma coisa cancela a outra? Não, quem mata é assassino, e ponto final!  Falem e ajam como quem espera ser julgado pela lei que liberta. Porque, se vocês se recusam a agir com bondade, não devem esperar tratamento gentil. A misericórdia, que é gentil, sempre vence o julgamento, que é severo.  Amigos, vocês acham que chegarão a algum lugar apenas ouvindo, sem partirem para a prática? Falar sobre fé prova que alguém tem fé? Por exemplo, se você encontra um velho amigo desempregado e em situação difícil e, vendo suas lutas, você diz: “Meu amigo! Deus o ajude! Seja abençoado!”, e depois vai embora sem nem lhe oferecer nada, aonde isso o leva? Não é óbvio que falar de Deus sem atitude coerente não tem o mínimo sentido? Já posso até ouvir um de vocês concordando: “Parece bom. Você toma conta da fé, eu cuido das obras”. Vamos devagar. Vocês não podem mostrar obras separadas da fé, assim como não posso mostrar minha fé separada das obras. Fé e obras, obras e fé encaixam-se como uma luva.Eu os escuto dizer que acreditam no único Deus, mas vocês ficam de braços cruzados, como se tivessem feito algo maravilhoso! Ótimo! Até os demônios fazem isso! Usem a cabeça! Separar fé e obras é afastar-se da vida. É um caminho de morte.  Abraão, nosso pai na fé, não fez “a obra que Deus queria” quando levou seu filho Isaque ao altar do sacrifício? Não é óbvio que fé e obras são inseparáveis? Não está claro que a fé se expressa nas obras e que as obras são “obras da fé”? Vejam esta frase das Escrituras: “Abraão acreditou em Deus e foi declarado justo”. Acreditar é uma ação. É como no futebol: “acreditar na jogada”. Foi essa fé em ação que fez Abraão ser chamado “amigo de Deus”. Não é evidente que a pessoa é justa aos olhos de Deus não por causa de uma fé morta, mas pela fé que resulta em obras?  Outro exemplo é Raabe, a prostituta de Jericó. O que contou no caso dela? Não foi esconder os espiões de Deus, ajudando-os a escapar? Não foi acreditar, aliado a fazer? Quando o corpo é separado do espírito, temos um cadáver. Tentem separar a fé das obras. O resultado será o mesmo: apenas um cadáver!
Não se apressem em querer ensinar, meus amigos. Ensinar é muita responsabilidade. Professores e mestres são muito respeitados porque se exige muito deles, e nenhum de nós é perfeitamente qualificado para esta tarefa. Erramos quase toda vez que abrimos a boca. Se você achar alguém que não falha ao abrir a boca, está aí uma pessoa perfeita, com total controle da vida.  O arreio na boca do cavalo comanda o cavalo inteiro. Com o pequeno leme de um grande navio o capitão consegue contornar a tormenta. Uma simples palavra pode parecer nada, mas é capaz de construir ou destruir quase tudo!  Basta uma faísca para incendiar uma floresta inteira. Uma palavra descuidada ou indevida pode fazer o mesmo. Com nossas palavras, podemos arruinar o mundo, criar confusões sem fim, jogar lama na reputação dos outros e encher o mundo inteiro de fumaça, uma fumaça que vem das profundezas do inferno.
 Não é de assustar? Podemos domar uma onça, mas não podemos domar a língua — ninguém nunca fez isso. A língua é veneno de cobra, uma assassina cruel. Com a língua, bendizemos a Deus, nosso Pai; com a mesma língua, amaldiçoamos homens e mulheres feitos à imagem de Deus. Palavrões, maldições, elogios e bênçãos saem todos da mesma boca! Amigos, assim não dá! Já viram uma fonte dar água pura num dia e água imprópria no outro? Um pé de manga produz maracujá? Uma laranjeira pode dar banana? É claro que não dá para tirar um copo de água pura de uma poça de lama!
Quer ser considerado sábio? Quer ter reputação de quem entende? Esse é o caminho: Aprenda a viver! Escute a sabedoria! Viva com humildade! O que conta é como você vive, não o que você fala. Ambição de espírito não é sabedoria. Sair dizendo que é sábio não é sabedoria. Torcer a verdade para parecer sábio não é sabedoria: Está longe da verdadeira sabedoria. É pura malandragem! É diabólico. Lembrem-se: Sempre que tentarem parecer melhores que os outros ou se aproveitar dos outros, tudo dará errado, e todos terminarão pulando na garganta do outro.  A verdadeira sabedoria, que vem de Deus, começa com uma vida santa e é vista no relacionamento com o próximo. É cheia de gentileza, bom senso, misericórdia e é pra lá de abençoada. Não muda como o tempo instável e não tem duas caras. Essa sabedoria se confirma na vida comunitária. Você poderá ter uma comunidade saudável, sólida, bem-sucedida e que Deus aprova somentese trabalhar duro para fortalecer os relacionamentos, tratando todos com dignidade e honra.
De onde vêm todas as guerras e conflitos que assolam o mundo? Vocês acham que acontecem sem razão? Raciocinem. As guerras acontecem porque vocês exigem: “é do, meu jeito, ou nada feito”. E para terem o que querem lutam com unhas e dentes. Vocês desejam o que não têm e são capazes de matar para consegui-lo. Invejam o que é dos outros e chegam a apelar para a violência.  Sei que vocês nem têm coragem de pedir a Deus. É claro que não! Vocês sabem que estariam pedindo o que não devem. Vocês são crianças mimadas, cada um querendo as coisas do seu jeito.
 Vocês estão tentando passar a perna em Deus. Se tudo que querem é benefício próprio e enganar os outros, acabarão inimigos de Deus. E acham que Deus não liga? Pois ele mesmo diz: “Tenho muito ciúme de quem amo”. A verdade é que o amor de Deus é simplesmente incomparável. E Deus ainda acrescenta: “Eu condeno o coração orgulhoso, mas a minha graça abençoa o coração humilde”.
) Então, rendam-se à vontade de Deus. Ele quer trabalhar na Vida de vocês. Digam “não” ao Diabo, e ele fugirá de imediato. Digam “sim" a Deus, e ele os atenderá na hora. Chega de se enlamear! Em vez de viver no pecado, busquem pureza de vida. Reconheçam! Vocês estão no fundo do poço! Podem começar a chorar. Não dá para brincar com coisa séria. Ajoelhem-se diante do Senhor. Só assim vocês poderão se reerguer. Mas isso é só Deus que o fará.
 Não falem mal uns dos outros. A Palavra de Deus, a Mensagem, seu Princípio Maior, condena a maledicência. Vocês deveriam honrar a Mensagem, em vez de pichá-la. Deus é que decidirá o destino da humanidade. Quem vocês pensam que são para se intrometer na vida alheia?   Vocês estão cheios de vocês mesmos. Toda essa arrogância é maligna. Na verdade, saber fazer o que é certo e não fazer é pecado. 
Uma palavra final para vocês, ricos arrogantes: comecem a chorar. Preparem baldes para as lágrimas que irão derramar quando a calamidade chegar. O dinheiro de vocês é pura corrupção, e suas roupas de marca cheiram a podridão. O luxo de vocês é um câncer que corrói por dentro. Vocês pensam que estão ajuntando riquezas, mas o que estão acumulando é juízo divino. Todos os trabalhadores que vocês exploram e enganam estão clamando por justiça. As queixas dos que vocês prejudicaram e manipularam ressoam nos ouvidos do Senhor, o Vingador. Vocês saqueiam a terra e se sentem bem com isso. Mas, no fim de tudo, morrerão como todo mundo, apenas muito mais gordos. De fato, tudo que vocês fazem é condenar e matar gente boa e indefesa, que não oferece resistência.
 Enquanto isso, amigos, esperem a vinda do Senhor. Sejam pacientes. Os fazendeiros vivem assim, sempre esperando o tempo da colheita, com paciência, deixando que a chuva faça seu trabalho lento. Tenham a mesma atitude, sem fraquejar. O Senhor pode chegar a qualquer momento. Irmãos, não reclamem uns dos outros. Vocês sabem que uma queixa muito maior poderia ser feita contra vocês, O Juiz está às portas.
Tomem os antigos profetas como mentores. Eles puseram tudo de lado, enfrentaram tudo e nunca desistiram, sempre honrando Deus. Quem permanece firme não perderá sua recompensa. Vocês por certo já ouviram falar da paciência de Jó e sabem que Deus o recompensou no final. Lembrem-se: Deus se importa conosco em tudo, até mesmo nos detalhes. 
Agora que sabem como Deus se importa conosco, parem de dizer coisas, como “Juro por Deus”. Deixem de impaciência, fazendo juramentos para apressar Deus. Digam apenas “sim” ou “não” — apenas a verdade. Assim, suas palavras não poderão ser usadas contra vocês.
Vocês estão sofrendo? Orem. Sentem-se bem? Comecem a cantar. Estão doentes? Chamem os líderes da igreja para orar por vocês e ungi-los em nome do Senhor. A oração confiante irá curá-los. E, se tiverem pecado, serão perdoados — curados por dentro e por fora.
Façam disso uma prática comum: confessem seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês possam viver juntos, integrados e curados. A oração da pessoa justificada por Deus é poderosa e vitoriosa. Elias, por exemplo, humano como nós, orou com fé para que não chovesse, e não choveu — nem uma gota durante três anos e meio. Depois, orou para que chovesse, e choveu. As chuvas vieram, e a vegetação começou a crescer de novo.
Prezados amigos, se vocês conhecem alguém que se desviou da verdade, não desistam dessa pessoa. Façam tudo para trazê-la de volta e terão resgatado uma vida preciosa da destruição e impedido que ela se afaste de Deus.

Epístola de Tiago – sem divisões


Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações.

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.

O irmão, porém, de condição humilde glorie-se na sua dignidade, e o rico, na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva. Porque o sol se levanta com seu ardente  calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos.

Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e  seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.

Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Pois, segundo  o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto,  despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós  implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não  praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que  considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte  negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio
 coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta:  visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo

Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de  pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé  ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos  tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus  os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos

que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre   vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura:  
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores. Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás.

Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.

Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver  obras, por si só está morta.

Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e  tremem. Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho,Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou, e se cumpriu a Escritura, a qual diz:
Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.

Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. De igual modo, não
foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir poroutro caminho? Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.

Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior  juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão,  capaz de refrear também todo o corpo. Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão  grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em  chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido  domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição.

Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.

Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno  proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento  faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá  do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há  confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.

De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar  e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de  Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura:

É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?

Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.

Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e  Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?

Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um  ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida?

Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se  o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vosjactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna. Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.

Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro  e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós  msmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude  está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos  Exércitos. Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça  resistência.

Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com  paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis  uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no  sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.

Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.

Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está 
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o  com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se  houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e  orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva,  e a terra fez germinar seus frutos.

Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que
 aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e  cobrirá multidão  de pecados.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Carta de TIAGO


1
1 TIAGO, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; 3 Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. 4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. 6 Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. 7 Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. 8 O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.
9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, 10 E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. 11 Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. 14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. 16 Não erreis, meus amados irmãos.
17 Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. 18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
19 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. 20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
21 Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
22 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; 24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. 25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. 27 A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
2
1 MEUS irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. 2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, 3 E atentardes para o que traz o traje
precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, 4 Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos? 5 Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? 6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais? 7 Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? 8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. 9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores. 10 Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. 11 Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. 12 Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade. 13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.
14 Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? 15 E, se o irmão ou a irmã estiverem
nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, 16 E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. 20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 23 E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. 24 Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. 25 E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? 26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
3
1 MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. 2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas.
Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. 3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4 Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 5 Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. 7 Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; 8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. 9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. 11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? 12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. 14 Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. 15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. 16 Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. 17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. 18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
4
1 DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? 2 Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. 3 Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? 6 Antes, ele dá maior graça. Portanto
diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 7 Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. 9 Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. 12 Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
13 Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. 16 Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna. 17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
5
1 EIA, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. 2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. 3 O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. 4 Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos. 5 Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança. 6 Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
7 Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. 8 Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta. 10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. 11 Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.
13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. 14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; 15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. 17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. 18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Três hábitos simples para aprimorar seu pensamento crítico

Helen Lee Bouygues

Há alguns anos, um CEO me garantiu que sua empresa era líder de mercado. “Os clientes não vão nos trocar pela concorrência”, acrescentou. “A mudança sai caro para eles.” Em poucas semanas, a gigante da indústria de transformação Procter & Gamble decidiu não renovar seu contrato com a empresa. O CEO ficou chocado — mas ele não deveria ter ficado tão surpreso.

Por mais de 20 anos ajudei empresas em dificuldades. Às vezes elas me procuram por terem sido mal administradas. Outras, por não terem acompanhado as mudanças tecnológicas. Em alguns casos, os membros do alto escalão foram simplesmente negligentes. Contudo, na minha experiência, esses problemas empresariais tinham uma causa fundamental em comum: a falta de pensamento crítico.
Muitos líderes empresariais simplesmente não têm se detido nas questões mais urgentes, dedicando tempo para avaliar um tema de todos os ângulos. Eles muitas vezes saltam para a primeira conclusão, sejam quais forem os indícios. Ainda pior, os líderes do C-level escolherão apenas os indícios que apoiem suas crenças a priori. A falta de metacognição — ou pensar sobre o pensamento — também é um grande motivador, levando as pessoas a terem excesso de confiança.
A boa notícia é que o pensamento crítico é uma habilidade que pode ser aprendida. Para ajudar as pessoas a melhorar, recentemente fundei a organização sem fins lucrativos Reboot Foundation. Com base em minha experiência pessoal, e a partir do trabalho de nossos pesquisadores, reuni três dicas simples que você pode seguir para melhorar suas habilidades de pensamento crítico:
1. Questione os pressupostos
2. Pondere de forma lógica
3. Diversifique o pensamento
No entanto, você pode estar pensando: “Eu já faço isso”. E provavelmente está correto, mas não da forma mais calculada e completa possível. Cultivar esses três hábitos mentais fundamentais ajuda muito a aprimorar essa habilidade cada vez mais desejada no mercado de trabalho.
Questione os pressupostos
Quando trabalho para transformar uma organização, começo a questionar os pressupostos da empresa. Certa vez, visitei dezenas de lojas de uma cadeia de varejo, fingindo ser uma consumidora. Logo descobri que a empresa havia pressuposto que seus clientes tinham muito mais renda disponível do que realmente possuíam. Essa crença errônea levou a empresa cobrar caro demais por suas roupas. Ela teria lucrado milhões a mais a cada ano se tivesse vendido camisas e calças a preços mais acessíveis.
Claro, é difícil questionar tudo. Imagine passar o dia se perguntando: o céu é realmente azul? E se a pessoa ao meu lado não for minha colega, mas sua irmã gêmea? Como posso saber que a economia não vai implodir amanhã?
O primeiro passo para questionar pressupostos, então, é descobrir quando questioná-los. Uma postura questionadora é particularmente útil quando os riscos são altos.
Se você estiver em uma discussão sobre uma estratégia de longo prazo da empresa na qual anos de esforços e despesas serão investidos, não deixe de fazer perguntas básicas sobre suas convicções: como você sabe que os negócios vão crescer? O que as pesquisas dizem sobre suas expectativas em relação ao futuro do mercado? Você dedicou tempo suficiente para se colocar no lugar dos seus clientes como um “cliente oculto”?
Outra forma de questionar seus pressupostos é considerar alternativas. Você pode se perguntar: e se nossos clientes mudarem? E se nossos fornecedores falirem? Esse tipo de pergunta pode oferecer novas e importantes perspectivas que lhe ajudam a aprimorar seu raciocínio.

Pondere de forma lógica
Anos atrás, assumi a tarefa de recuperar a divisão de uma grande empresa de lingerie. O crescimento de uma de suas principais linhas de produtos vinha declinando há anos. Ninguém conseguia descobrir o porquê.
Descobrimos que a empresa havia cometido o erro de raciocínio da generalização excessiva, chegando a uma conclusão abrangente baseada em evidências limitadas ou insuficientes. Ou seja, a empresa acreditava que todos os seus clientes internacionais tinham preferências semelhantes. Por isso, enviava os mesmos modelos de sutiãs para todas as lojas da Europa.
Quando minha equipe começou a conversar com colaboradores e consumidores, percebeu que clientes em diferentes países relataram gostos e preferências bastante distintas. As inglesas, por exemplo, tinham a tendência a comprar sutiãs rendados de cores vivas. As italianas preferiam sutiãs bege, sem renda. E as norte-americanas eram as consumidoras líderes mundiais de sutiãs esportivos.
Para essa empresa de lingerie, aprimorar o raciocínio ajudou a melhorar substancialmente sua receita. A boa notícia é que a prática formal da lógica remonta há pelo menos dois mil anos, a Aristóteles. Ao longo desses dois milênios, a lógica demonstrou seu mérito ao chegar a conclusões sólidas.
Então, na sua empresa, preste muita atenção à “cadeia” lógica construída por um argumento particular. Pergunte-se: o argumento é apoiado em todos os pontos pelas evidências? Todas as evidências, individualmente, sustentam-se mutuamente para resultar em uma conclusão sólida?
Ter consciência de falácias comuns também pode levar você a pensar de forma mais lógica. Por exemplo, as pessoas frequentemente se envolvem no que é conhecido como pensamento post hoc. Nessa falácia, as pessoas acreditam que “porque o evento Y seguiu o evento X, o evento Y deve ter sido causado pelo evento X”.
Assim, por exemplo, um gestor pode acreditar que seus vendedores acumulam mais vendas na primavera porque foram estimulados pelos discursos motivacionais proferidos na conferência anual de vendas em fevereiro — mas até que esse pressuposto seja testado, não há como o gestor saber se sua hipótese está correta.

Busque a diversidade de pensamento e colaboração
Durante anos, fui a única sócia mulher na equipe de transformação da McKinsey. E hoje, por mais que eu atue em diversos conselhos corporativos, normalmente sou a única asiática e a única representante do sexo feminino nas reuniões.
Em virtude da minha trajetória e das minhas experiências de vida, costumo ver as coisas de maneira diferente das pessoas ao meu redor. Isso muitas vezes jogou a meu favor. No entanto, também não sou imune à identidade de grupo. Quando estou rodeada de pessoas semelhantes a mim por qualquer motivo — idade, orientação política ou religião — procuro obter diferentes pontos de vista, o que aprimora meu pensamento.
É natural que as pessoas se agrupem com outras que pensam ou agem da mesma maneira. Isso acontece especialmente na internet, onde é fácil encontrar um nicho cultural específico. Os algoritmos das mídias sociais podem restringir ainda mais nossas perspectivas, mostrando apenas notícias que se ajustam às nossas crenças individuais.
E isso é um problema. Se todas as pessoas dos nossos círculos sociais pensam como nós, tornamo-nos mais rígidos em nosso pensamento e menos propensos a mudar nossas crenças com base em novas informações. Na verdade, as pesquisas mostram que, quanto mais as pessoas ouvem outras que compartilham pontos de vista como os seus, mais polarizadas se tornam suas opiniões.
É fundamental sair da sua bolha pessoal. Vá aos poucos. Se você trabalha com contabilidade, faça amizade com pessoas do marketing. Se você sempre for almoçar com a equipe sênior, vá a um jogo de futebol com colegas de outro escalão. Treinar-se dessa maneira ajudará a fugir do seu pensamento habitual e obter percepções mais ricas.
Em contextos de equipe, dê às pessoas a oportunidade de expressar suas opiniões de forma independente, sem a influência do grupo. Quando peço conselhos, por exemplo, normalmente omito minhas próprias preferências e peço aos membros da equipe que me enviem suas opiniões em notas separadas. Essa tática ajuda a impedir que as pessoas caiam presas do pensamento de grupo.
Embora essas táticas simples possam parecer fáceis – ou mesmo óbvias – elas são raras na prática, particularmente no mundo dos negócios, e muitas empresas não dedicam tempo para se envolver em formas robustas de raciocínio. No entanto, o importante trabalho do pensamento crítico compensa. Embora a sorte desempenhe um papel — ora menor, ora maior — nos êxitos de uma empresa, as vitórias mais importantes nos negócios são obtidas pensando-se de maneira inteligente.

Helen Lee Bouygues é presidente da Reboot Foundation, sediada em Paris. Ex-sócia da McKinsey & Company, atuou como CEO, CFO e COO interina em mais de uma dezena de empresas .


quarta-feira, 3 de julho de 2019

4) Um anjo anuncia a Zacarias o nascimento de João: Lc 1.5-25





Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. 6 E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. 7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.
 8 E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, 9 Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. 10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.

 11 E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. 12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. 13 Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. 14 E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, 15 Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. 16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, 17 E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
 18 Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu sou velho, e minha mulher avançada em idade.
 19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. 20 E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.
 21 E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. 22 E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo. 23 E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa.
 24 E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: 25 Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.

3) Genealogia de Jesus: Mt 1.1-17; Lc 3.23-38


Mt 1.1-17



1 LIVRO da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
 2 Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos; 3 E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão; 4 E Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom; 5 E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; 6 E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 7 E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias gerou a Asa; 8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias; 9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias; 10 E Ezequias gerou a Manassés; e Manassés gerou a Amom; e Amom gerou a Josias; 11 E Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para Babilônia.
 12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel gerou a Zorobabel; 13 E Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim gerou a Azor; 14 E Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim gerou a Eliúde; 15 E Eliúde gerou a Eleazar; e Eleazar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó; 16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
 17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.



Lc 3.23-38

23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, 24 E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José, 25 E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí, 26 E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá, 27 E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri, 28 E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er, 29 E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi, 30 E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim, 31 E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi, 32 E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom, 33 E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom Perez, e Perez de Judá, 34 E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor, 35 E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá, 36 E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque, 37 E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã, 38 E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.